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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: A NOVA FRONTEIRA DA TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO

No mundo de hoje, a Inteligência Artificial (IA) não é apenas uma possibilidade futurista; é uma realidade palpável que permeia diversos aspectos de nossas vidas

Desde sistemas de recomendação em plataformas de streaming até assistentes virtuais em smartphones, a IA está se tornando uma parte integrante do nosso cotidiano. Para uma compreensão mais profunda dos fundamentos da IA, o Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) oferece um vasto acervo de publicações e recursos educativos.

O desenvolvimento da IA tem sido um caminho empolgante e desafiador. Seus fundamentos se baseiam em algoritmos e modelos de aprendizado de máquina, que permitem que as máquinas aprendam, se adaptem e tomem decisões de maneira autônoma. Um dos aspectos mais fascinantes da IA é sua capacidade de processar e analisar grandes volumes de dados mais rapidamente do que um ser humano. Para explorar mais sobre aprendizado de máquina e seus impactos, a Machine Learning at Berkeley é uma excelente fonte.

Um exemplo concreto dessa capacidade é a criação deste próprio artigo. Utilizando um modelo de linguagem avançado desenvolvido pela OpenAI, conhecido como GPT-4, o texto que você está lendo foi gerado com a assistência de IA. Isso demonstra não apenas a eficiência, mas também a crescente sofisticação dessas ferramentas em tarefas complexas como a escrita criativa e jornalística. Informações adicionais sobre o GPT-4 e sua aplicação podem ser encontradas no blog da OpenAI.

A IA está remodelando indústrias, da saúde à agricultura, e sua aplicação está se tornando cada vez mais diversificada. No campo da saúde, por exemplo, a IA está revolucionando diagnósticos e tratamentos, permitindo análises mais precisas e personalizadas. Na agricultura, está otimizando a produção através da gestão inteligente de recursos e monitoramento de culturas. Mas, apesar de seus inúmeros benefícios, a IA também apresenta desafios. Questões éticas e de privacidade estão no centro do debate sobre o avanço dessa tecnologia. Há preocupações sobre o uso indevido de dados, viés algorítmico e a possível perda de empregos em alguns setores devido à automação. Para navegar neste território complexo, é essencial uma regulamentação cuidadosa e consideração ética. Isso inclui garantir que a IA seja desenvolvida e utilizada de maneira responsável, com transparência e respeito pela privacidade dos dados.

Olhando para o futuro, a IA promete continuar a evoluir, trazendo inovações inimagináveis. Com o avanço da computação quântica e melhorias contínuas em algoritmos e processamento de dados, a IA tem o potencial de ajudar a resolver alguns dos problemas mais prementes da humanidade, desde a mudança climática até a gestão de recursos. Em resumo, a Inteligência Artificial é uma ferramenta poderosa, moldando o futuro da tecnologia e da sociedade. À medida que avançamos nesta era digital, é crucial que abordemos tanto as oportunidades quanto os desafios que a IA apresenta, garantindo que seu desenvolvimento beneficie a todos.

Em conclusão, aprofundar-se no universo da Inteligência Artificial significa explorar um campo em constante evolução e de significativo impacto tecnológico. Para aqueles que buscam recursos em português brasileiro, destacam-se as plataformas de algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo. A Google, através de sua seção sobre IA (Google IA), oferece uma visão abrangente de suas pesquisas e inovações. A IBM, por meio do IBM Watson, disponibiliza recursos e casos de uso da IA no mundo dos negócios. A Amazon Web Services (AWS) apresenta em sua página dedicada (AWS Machine Learning) informações sobre como a IA está sendo implementada em soluções de cloud computing. Por fim, a Microsoft proporciona insights sobre suas iniciativas e soluções em IA no site da Microsoft AI. Esses recursos são essenciais para quem deseja se manter atualizado sobre as tendências e aplicações práticas da Inteligência Artificial no cenário atual.

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E-COMMERCE SE FORTALECE COMO APOSTA CERTA PARA VENDAS

Vender pela internet é caminho sem volta para empreendedores. Saiba o que é, como funciona e como abrir seu canal de comércio eletrônico!

Praticamente nada permaneceu o mesmo depois do surgimento da internet. Da maneira como usamos o banco até como trabalhamos, a rede mundial de computadores mudou tudo. Com a compra e venda de produtos e serviços não seria diferente. O desenvolvimento da internet levou as empresas a ver no ambiente digital um terreno prolífico para oportunidades de expansão.

Cerca de 25 anos atrás, as previsões para os rumos da internet já eram sedutoras e alguns empreendedores visionários, entre eles o CEO da Amazon Jeff Bezos e o brasileiro Jack London, se movimentavam para realizar suas primeiras transações online, mirando um cenário de investimento pequeno e custo operacional menor, em troca de possibilidade maior de lucro.

O resultado da investida pode ser calculado olhando bem para os números do comércio eletrônico no Brasil nos três primeiros meses de 2021: mais de 35 bilhões em vendas e aumento de 72% em comparação ao ano anterior – um crescimento exponencial mesmo em tempos de crise. O e-commerce é uma ferramenta que não para de crescer, presente cada vez mais na vida das pessoas.

O QUE É E-COMMERCE E QUAIS AS VANTAGENS?

De maneira resumida, e-commerce é uma estratégia comercial que compreende uma maneira de comercializar produtos principalmente pela internet, de forma que toda a transação ocorra completamente online.

No e-commerce, o cliente acessa a loja diretamente de seu dispositivo eletrônico conectado (computador, tablet, celular etc), escolhe o produto/serviço que deseja comprar, realiza o pagamento e recebe o produto em casa ou em outro local escolhido. Em alguns casos, como na compra de serviços como cursos, filmes ou arquivos digitais, a entrega do produto também é feita de forma virtual. No geral, entretanto, no e-commerce, a logística é a única etapa realizada de forma física.

Nesse cenário tão fértil, o comércio eletrônico cresce progressivamente porque reúne uma série de vantagens tanto para empreendedores quanto para consumidores.

Para o cliente, basta um dispositivo conectado para poder acessar qualquer ponto de venda, de qualquer lugar, em qualquer horário e ter acesso a uma maior variedade de produtos por preços bem mais competitivos.

Para o empreendedor, o custo fixo para manutenção de um ponto de venda digital é menor, possibilitando que ele atinja um público mais amplo e melhor segmentado, gastando menos no processo e podendo oferecer um preço mais competitivo para o cliente, ao mesmo tempo em que aumenta as margens de lucro.

DESVANTAGENS E A IMPORTÂNCIA DO MARKETING

Mas se por um lado as vantagens do comércio eletrônico são muitas, com independência de localização, status sempre aberto, economia de custos, gerenciamento facilitado de estoque, análise de dados e domínio de nicho possibilitando chances de crescimento real para os empreendedores, por outro lado, existem alguns pontos que devem ser observados.

A ausência de um ponto de venda físico, por exemplo, ainda pode sinalizar ao cliente mais conservador uma espécie de falta de confiança na marca. Isso ocorre porque realizar compras na internet ainda representa um risco para parte dos consumidores, que temem a exposição indevida de dados pessoais e financeiros, problemas técnicos e falta de suporte em caso de necessidade.

Mesmo com esses riscos, o mercado indica que o cliente quer comprar pela internet e que o comércio eletrônico veio para ficar. A própria pandemia empurrou grande parte do mercado que ainda negava essa alternativa, para dentro do ambiente das compras online, aumentando mais ainda a expectativa de uma experiência de compra segura e satisfatória para qualquer um, por menor que seja sua intimidade com o digital.

Por isso, é importantíssimo que o lojista atenha-se ao marketing, ao atendimento, o pós-venda, a segurança dos dados do cliente e todo o arsenal de preocupações que garantem que o cliente se sinta confiante para voltar a comprar na sua loja e também para repercutir a experiência de compra com outros usuários. Afinal, a concorrência no ambiente virtual é infinitamente maior que no espaço físico, bem como a rapidez com que uma loja virtual constrói ou destrói a própria reputação na internet.

Dentro desse contexto, o marketing digital se torna uma ferramenta essencial para o fortalecimento do negócio virtual e compreende dinâmicas que vão desde o atendimento até o pós-venda, passando pela construção da marca e pela análise dos dados. É fundamental que haja investimento nessa área.

TIPOS DE E-COMMERCE

O Brasil é o terceiro país no mundo que mais compra pela internet. Ano após ano os números se tornam mais expressivos e os levantamentos mais otimistas calculam um montante de mais de R$100 bilhões negociados apenas em 2021. Com números tão atraentes, ninguém quer ficar de fora desse mercado e existem diversas maneiras de realizar vendas pela internet.

O e-commerce é a maneira mais tradicional de comércio eletrônico, que compreende a venda, logística e entrega de produtos ou serviços por meio de uma loja virtual. O marketplace, por sua vez, é um espaço que já existe e comercializa produtos, como o Mercado Livre, em que é possível criar um ponto de venda e fazer anúncios. No dropshipping, por fim, o empreendedor é apenas o revendedor do produto em questão, terceirizando estoque e logística. É o caso da Avon, por exemplo, que conta com inúmeras revendedoras que recebem comissão por venda.

Dentro dessas considerações, existem diversas categorias de comércio eletrônico:
B2B: quando uma empresa vende para outra empresa;
B2C: quando uma empresa vende para um consumidor final;
B2E: quando uma empresa vende para seus funcionários;
C2C: quando um consumidor vende para outro consumidor;
B2G: quando uma empresa vende para uma instituição governamental.

COMO INICIAR UM E-COMMERCE

Iniciar um ponto de venda online é relativamente fácil, mas exige compromisso. O mais recomendado é dividir o processo em etapas e pensar detalhadamente em cada uma delas.

Entre os itens que precisam ser levados em consideração estão pesquisas sobre o tipo de produto a ser comercializado, bem como o público e o nicho de mercado, o nome, identidade visual e modelo de negócio da empresa, documentação e registro de marca e domínio, escolha da plataforma de vendas, configuração de meio de pagamentos e envios, escolha de sistema para gestão de estoque, financeiro e emissão de nota fiscal, além de marketing, divulgação e acompanhamento dos resultados.

PARA SABER MAIS:
Evolução do Ecommerce no Brasil | Empreenda Ecommerce – YouTube
Saiba o que é e qual a diferença entre e-commerce; marketplace e dropshipping – YouTube
O crescimento do comércio eletrônico e as tendências para 2021 – Canaltech

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TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE LICENÇA DE SOFTWARE

É importante para a sua empresa: conheça as vantagens de usar softwares licenciados e proteja-se do risco de processos e multas por parte dos desenvolvedores!

Quase tão comum quanto aceitar os termos de uso de determinado programa ou aplicativo sem ler o contrato é o hábito de utilizar esses programas sem o licenciamento adequado. Essa prática, entretanto, além de potencialmente danosa para o dispositivo e a segurança de informação do usuário, é crime – e as empresas fornecedoras estão de olhos cada vez mais abertos para inibir o uso indevido de seus softwares.

Isso acontece porque, da mesma forma que livros, músicas, filmes e afins, os programas de computador e aplicativos que utilizamos em nossas vidas pessoais e empresas são considerados propriedades intelectuais e estão protegidos pela lei 9.610/98. Mais conhecida como Lei dos Direitos Autorais, a legislação visa reconhecer e remunerar os criadores dessas ferramentas e produtos e estabelece diferentes tipos de licença para que o conteúdo possa ser legalmente utilizado, reproduzido ou modificado.

FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES

Por conta do caráter comercial, as empresas estão mais suscetíveis a caírem no pente fino da fiscalização por parte dos desenvolvedores de softwares, mas isso não quer dizer que usuários comuns não corram esse risco. E vale a pena ficar atento, porque aqueles que não respeitam as licenças, utilizando as aplicações de forma imprópria, pirateando ou “crackeando” sistemas, se descobertos, podem ser penalizados e sujeitos a multas e processos.

A legislação prevê multa de 20 salários mínimos para quem comercializa softwares de forma ilegal e reparação civil de até três mil vezes o valor de mercado. Em 2017, num dos casos mais conhecidos, a Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, precisou leiloar um edifício para conseguir pagar à Microsoft multas advindas do uso ilícito do Windows.

Além do prejuízo financeiro, empresas que forem pegas burlando as regras também podem sofrer com perda de credibilidade e até incorrer em outras ilegalidades, ao colocar em risco informações importantes da própria empresa e de seus clientes, como em caso de vazamento de dados ou outras situações que estejam previstas na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), por exemplo.

LICENÇA DE SOFTWARE EXPLICADA E VANTAGENS DA REGULARIZAÇÃO

De forma simplificada, software é um termo utilizado para descrever todo programa que utilizamos em nossos dispositivos tecnológicos – seja um celular, computador, smart TV, smart watch, tablet etc.

Um navegador, um aplicativo de mensagens ou delivery, um editor de texto, de fotos… Há uma lista infinita de aplicações que podemos chamar genericamente de software. Essas aplicações são frutos de conhecimento técnico e investimento de um indivíduo ou empresa, por isso, estão naturalmente protegidas pela lei como propriedades intelectuais, como vimos anteriormente.

A licença de software, portanto, é uma autorização para que um usuário ou empresa possa utilizar determinado programa ou aplicativo, de acordo com critérios estipulados pelo desenvolvedor. Há dezenas de licenças disponíveis, desde as menos restritivas, como Software Gratuito, Adware e Open Source, até as mais rigorosas ou dispendiosas, como a Licença de Aquisição Perpétua e Software Proprietário, entre outros exemplos.

Uma das alternativas mais proeminentes na atualidade é a adesão de um software como serviço (SAAS, na sigla em inglês). Nessa modalidade, o software não requer necessariamente a instalação no dispositivo, bastando apenas uma boa conexão com a internet. Dessa forma, em vez de pagar pela licença do produto, o cliente adquire o acesso ao serviço que o desenvolvedor oferece, pagando uma mensalidade pelo uso do sistema. Lembrou de serviços como Netflix, Spotify etc? As plataformas de streaming são ótimos exemplos de softwares como serviço, mas cada vez mais programas como Photoshop e Office também passam a ser oferecidos sob essa licença.

Em uma sociedade cada vez mais dominada pela Indústria 4.0, em que as empresas progressivamente têm seus processos digitalizados, são muitos os desafios para adequar a rotina do negócio à toda a legislação que envolve as novas tecnologias. As vantagens de investimento em sistemas legalizados, no entanto, são muitas.

Uma vez devidamente licenciados, as empresas desenvolvedoras de softwares passam a oferecer a seus parceiros suporte para atualizações, correções e soluções de problemas, por exemplo. Outra vantagem é a confiança de que, devidamente legalizados, gastos imprevistos com penalidades por ações ilegais são erradicados. A segurança dos dados também ganha um novo componente de proteção, já que o usuário fica menos suscetível a ataques cibernéticos, corrupção e vazamento de informações.

Em 2019, a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) divulgou informações sobre uma pesquisa que revelou que 46 de todos os softwares comercializados no Brasil eram piratas. Por meio de fiscalização e campanhas de conscientização contra a pirataria, contudo, os resultados tendem a melhorar no futuro, fruto também da oferta de novos serviços para as empresas, como consultorias para orientar e ajudar profissionais a entrarem na realidade digital de forma adequada – um trabalho importante, que colabora com o desenvolvimento do mercado.

PARA SABER MAIS:

Dados do Setor | ABES (abessoftware.com.br)

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COMPUTAÇÃO EM NUVEM JÁ É REALIDADE PARA A MAIORIA DOS USUÁRIOS

Já imaginou nunca mais precisar instalar programas no computador para realizar tarefas – das mais básicas às mais complexas? Se você ainda não está familiarizado com o conceito, diga olá para a cloud computing!

Mesmo para pessoas leigas, o termo computação em nuvem não parece tão distante. Há pelo menos 20 anos o conceito de cloud computing tem sido compartilhado e muito provavelmente você já faz uso dessa tecnologia – e fará cada vez mais. Mas o que é a nuvem, afinal e quais seus impactos no nosso dia a dia?

De forma resumida, a nuvem é basicamente um lugar do outro lado do seu computador, tablet, celular, TV ou qualquer dispositivo com acesso à internet. Uma espécie de entidade, de criatura tecnológica. Uma estrutura que serve, entre outras coisas, para que possamos – de forma remota e sem que seja necessário instalar softwares – armazenar dados (de documentos, fotos, vídeos até sistemas mais complexos) e acessá-los de forma fácil e rápida. Basta ter um navegador e uma boa conexão de internet para usufruir de serviços que, antes, precisariam ser adquiridos por meio de produtos.

Imagine, por exemplo, que algumas décadas atrás precisávamos comprar ou alugar fitas de vídeo para assistir filmes em casa e hoje basta simplesmente fazer login no serviço de streaming da sua preferência, como Netflix, Amazon Prime ou Disney Plus.

A melhor analogia para entender na prática a nuvem, entretanto, é imaginar que a computação é o seu dinheiro e os bancos são os servidores – as grandes máquinas que distribuem serviços em rede. Se antes era preciso guardar dinheiro em cofres ou debaixo dos colchões, hoje você pode simplesmente depositá-lo em uma conta bancária e movimentá-lo por meio do aplicativo do seu banco digital, por exemplo.

TIME SHARING E UTILITY COMPUTING: A ORIGEM

Os termos time sharing e utility computing remetem à década de 60, quando o conceito de compartilhamento de tempo ocioso das máquinas para utilidade pública foi idealizado por pioneiros da computação. Entretanto, não havia ainda tecnologia suficiente para viabilizar seu desenvolvimento total e expandir seu uso – o que só foi ocorrer quase no fim da década de 90, quando o professor de sistemas de informação Ramnath Chellappa cunhou o termo cloud computing para se referir às redes virtualizadas que, alguns anos mais tarde, passaram a ser oferecidas comercialmente para empresas.

A primeira empresa a introduzir no mercado um serviço do tipo foi a Salesforce, que desenvolveu uma plataforma de gerenciamento de relacionamento com clientes para ser utilizada na nuvem, acessada pela internet e usada simultaneamente por vários usuários da empresa, tudo isso a um custo considerado baixo. Logo depois, outras grandes empresas seguiram os passos da Salesforce, entre elas Amazon, Microsoft e Google, para citar apenas algumas.

De todas as tecnologias, a computação em nuvem talvez seja a mais disruptiva. De fato, para alguns especialistas, foi a computação em nuvem que possibilitou de forma sem precedentes a intensificação de toda a revolução digital característica da indústria 4.0. Tudo foi ou será revolucionado pela nuvem e é exatamente por isso que o mercado de cloud computing não para de crescer, com recordes de arrecadação sendo batidos ano após ano.

VANTAGENS

Servidores independentes trabalhando em conjunto para centralizar o sistema de uma empresa resultam em uma série de vantagens tanto para as empresas quanto para os usuários comuns. Essa estrutura proporciona agilidade no acesso aos dados e otimização de processos de TI, segurança de armazenamento, melhor monitoramento e controle de acesso, possibilidade de recuperação dos dados, liberdade de uso e dispensa de gastos com pagamento de softwares, manutenção, pessoal especializado e logística, já que toda a infraestrutura é terceirizada para os fornecedores da nuvem.

Uma nuvem pode ser pública, privada ou híbrida e os tipos de serviço (infraestrutura, plataforma, software ou sem servidor) também podem variar de acordo com a configuração da empresa e suas metas de negócio. Em todo caso, é, definitivamente, uma grande aquisição para as empresas, que podem, dessa forma, reduzir drasticamente os custos operacionais, uma vez que pagam apenas pelos serviços que utilizam, aumentando ou diminuindo o processamento de acordo com a necessidade.

Para o cidadão comum, a cloud computing não é menos vantajosa. Praticamente tudo que consumimos por meio da internet atualmente provém de serviços e aplicativos armazenados na nuvem. Redes sociais como Facebook, Tik Tok e Twitter, e-mails, serviços de armazenamento e compartilhamento de dados como Drobpox, Google Docs, Fotos, streamings de música e vídeo, como o Deezer ou o Youtube e até mesmo aplicativos via GPS que te levam pra qualquer lugar.

Uma das maiores vantagens de serviços na nuvem para os usuários comuns é não precisar de um equipamento super potente para dar conta das principais atividades, que podem ser realizadas de qualquer lugar e por vários usuários ao mesmo tempo – o que se traduz em comodidade, facilidade, rapidez e custo baixo, além de outras vantagens.

É SEGURO?

Manter tantas informações importantes num ambiente virtual pode acabar gerando alguma desconfiança, portanto, é natural certa preocupação com a questão da segurança. Mas é importante lembrar que nada está livre de riscos. O dinheiro debaixo do colchão poderia ser roubado ou incendiado, assim como a quantia no banco poderia ser confiscada, certo? Além do mais, a sociedade chegou num ponto em que é praticamente impossível resistir às tecnologias que tanto facilitam a vida de todo mundo.

Como resultado da onipresença tecnológica, nossos hábitos são revistos e nossos regimentos também são atualizados. A Lei Geral de Proteção de Dados, por exemplo, é uma iniciativa importantíssima para garantir mais proteção aos cidadãos e mais cuidado das empresas no tratamento dessas informações. A revolução digital está apenas começando, no entanto. Ela cresce de maneira exponencial e global e ainda há muito o que evoluir. Cabe a nós, dessa forma, estarmos preparados e vigilantes para que seja possível aproveitar da melhor forma todas as possibilidades que as novas tecnologias trazem.

PARA SABER MAIS:
O que é Computação em Nuvens? – TecMundo
Cloud computing, a grande disrupção by MIT Sloan Review Brasil by Qura | A podcast on Anchor
Entenda o que é CLOUD COMPUTING de um jeito diferente | MINI-CURSO de COMPUTAÇÃO NAS NUVENS – YouTube
Cloud Computing (Computação em Nuvem) | Dicionário do Programador – YouTube

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Indústria 4.0
Indústria 4.0

TESTEMUNHAS DE UMA NOVA REVOLUÇÃO

Saiba como a revolução digital consolida as bases para as transformações que temos experimentado com cada vez mais intensidade – e em escala global.

Se você tem mais de 30 anos de idade talvez lembre de como aprendeu sobre a Revolução Industrial nas aulas de História, duas décadas atrás: um período de transformações nos meios de produção e nas relações de trabalho que ajudou a consolidar o sistema capitalista.

Atualmente, entretanto, a disciplina já trata de elucidar melhor como essas mudanças nos trouxeram ao momento que vivemos hoje, em que a supremacia tecnológica característica da contemporaneidade nos obriga a lidar com desafios cada vez mais complexos.

UM BREVE CONTEXTO HISTÓRICO

Para entender o que é a indústria 4.0 é preciso fazer um breve retrospecto.

No século XVIII, com o advento da energia da água e do vapor, surgiram as primeiras produções mecânicas, transferindo das fazendas para as fábricas os meios de produção, num movimento que consideramos hoje como a 1ª Revolução Industrial.

Cerca de 100 anos depois, foi a eletricidade a responsável por um novo salto, permitindo a automação dos processos e configuração das linhas de montagem. Foi o início da 2ª Revolução Industrial.

Um século depois, o surgimento da computação permitiu mecanizar ainda mais trabalhos braçais antes realizados por humanos, sacudindo, dessa forma, não apenas os processos, mas também as relações de trabalho. É nessa fase, que consideramos hoje como a 3ª Revolução Industrial, que ocorreu um boom de robôs e eletrônicos, de forma geral.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL OU INDÚSTRIA 4.0

É somente com o surgimento da Internet, e sobretudo com sua massificação, a partir dos anos 2000, que se chega, então, à 4ª Revolução Industrial – ou, como tem sido chamada, a Indústria 4.0. Alguns estudos, entretanto, vão além ao afirmar que uma nova revolução das atividades profissionais se intensificam de maneira sem precedentes somente com o advento da computação em nuvem.

Esse seria, então, o marco da Indústria 4.0, quando a sociedade passou a testemunhar enormes mudanças na forma como se produz bens e serviços, e, como consequência, no impacto que tais transformações geram na vida das pessoas.

Essa nova revolução caracteriza-se, principalmente, pelo processo de digitização pelo qual passam, na atualidade, coisas, serviços e basicamente, tudo. Nessa nova dinâmica, os dados se tornam, então, o principal capital existente. E cuidar desses dados, do armazenamento à privacidade, torna-se, portanto, primordial para a segurança e sucesso de governos, negócios e indivíduos.

De forma simplificada, isso significa dizer que a revolução deixou de ser apenas sobre eletrônicos e máquinas, para abranger agora toda a inteligência tecnológica envolvida na conectividade desses aparelhos e suas informações – o que muitos têm chamado de A Internet das Coisas, ou simplesmente a conexão de itens do dia a dia com a internet.

Essa nova revolução efetiva também técnicas como a inteligência artificial, impressão 3D, computação em nuvem – processos que exigem grande resposta de comunicação instantânea, proporcionada por conexões cada vez mais poderosas e velozes, como a tecnologia 5G, por exemplo, que tem sido motivo de disputas políticas e comerciais entre China e EUA, duas das maiores nações do mundo.

NA PRÁTICA

Para muitos estudiosos, essa é a mais profunda transformação vivida pela sociedade desde que o homem existe, sobretudo porque as mudanças que ela implica são provadas de forma mais rápida que nunca e em escala global. As novas gerações, portanto, se beneficiam do conhecimento acumulado até então para avançar rumo a esferas completamente desconhecidas.

É difícil dizer com precisão para que tipo de nova realidade a revolução em curso levará o planeta. É possível, no entanto, projetar alguns cenários – alguns deles já bastante palpáveis e que começam a afetar o mercado como um todo. Esse é um terreno fértil, por exemplo, para a expansão de empresas inovadoras, com baixo custo de manutenção e crescimento rápido (as chamadas startups), que progressivamente passam a incomodar e tomar espaço de empresas tradicionais.

Também é um momento prolífico para profissionais de tecnologia da informação, que passam a ter seus conhecimentos cada vez mais valorizados, para negócios que apostam em tecnologia de ponta para unir o mundo físico e digital em seus produtos, produzindo gadgets e bens de consumo cada vez mais conectados (de assistentes virtuais como Alexa a carros autônomos como os da Tesla), para o avanço de novas ciências, como a bio e nanotecnologia e assim por diante.

Diante desse cenário, por fim, é substancialmente importante que a sociedade esteja preparada para a definitiva mudança que encara atualmente, promovendo investimento em educação e acesso a oportunidades, além de investir em tecnologia de ponta e segurança de dados. Afinal, com o ritmo de crescimento imposto pela Indústria 4.0, não há limites para as novidades que o mundo pode experimentar no futuro.

PARA SABER MAIS:
O que é Indústria 4.0? – YouTube
A 4ª Revolução Industrial – Indústria 4.0 | Ricardo Marcílio – YouTube
O que é Indústria 4.0? | Com Bernardo Fonseca, Juliana Borges e Flávio Bruno – YouTube

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